segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DESAFIO DE APRENDIZAGEM


Blog 1.
Proposta prevê ensino a distância para aluno deficiente
Educação a Distância
http://www.educacaoadistancia.blog.br/wp-content/uploads/2011/08/deficiencia-150x150.jpgTramita na Câmara o Projeto de Lei 508/11, do Senado, que assegura o acesso escolar ao aluno cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino. A proposta prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.
O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), ressalta que a deficiência pode impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Lei atual
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:
- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Comentário realizado:
Concordo com a Lei e considero muito pertinente a oportunizar o aluno com necessidades especiais a uma aprendizagem compatível com as suas possibilidades, lembrando que o ensino a distância nos leva a refletir, segundo João Mattar (2011) sobre o Conectivismo nas redes, no qual “o o papel do aprendiz não é de memorizar ou mesmo entender tudo, mas de ser capaz de encontrar e aplicar o conhecimento onde e quando necessário; interações periféricas e emergentes nas redes, em que ex-alunos, profissionais e outros professores são capazes de observar, comentar e contribuir para o aprendizado” Nesse sentido, poderá facilitar a aprendizagem do aluno de forma considerável.

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Comentário:
Meu comentário foi de de número 19 e foi possível constatar que o blog recebeu 145 comentários, todos discutindo a tramitação do projeto. Ninguém discutiu o meu comentário, mas ao participar do blog e acessar semanalmente, lendo os comentários e analisando as possibilidades, foi constatar que trata-se de uma experiência enriquecedora e importante para a aprendizagem.

DISCUSSÃO:
Ao discutir o tema e ler os comentários foi possível constatar que a maioria absoluta, ou seja, 89% dos participantes do blog concordam com o projeto e afirmam que a educação a distância irá beneficiar os alunos com necessidades especiais, principalmente no respeito aos seus limites e possibilidades de sua aprendizagem.

BLOG 2 -

Artigo do João Mattar na Revista da OEA

O meu amigo João Mattar (chique de doer) publicou um artigo na Revista Digital La Educ@cion da Organização dos Estados Americanos (OEA). O artigo WEB 2.0 E REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CASES NO BRASIL apresenta uma abordagem interessante e tem como objetivo propor uma fundamentação teórica para um novo modelo de educação, que incorpore web 2.0 e redes sociais à EaD. Eu gostei muito da relação entre o uso da web 2.0/redes sociais e a autoria dos tutores, chamados de aututor em um contexto diferenciado e inovador. Para Mattar, "a ideia do aututor afronta a alienação a que foram submetidos os professores em EaD" e nesse novo cenário de aprendizagem a distância, os PLEs assumem o lugar dos ambientes virtuais de aprendizagem modularizados e engessados por webdesigners e conteudistas. "Da mesma maneira que o usuário está acostumado a personalizar seu espaço nas redes sociais, nos PLEs (Personal Learning Environments) o aluno organiza seu espaço de aprendizagem, que não é mais ditado e determinado pelo professor". O artigo aborda também o uso dos recursos educacionais abertos (REA), os games e as teorias da aprendizagem mais utilizadas na EaD. Resumindo: está mais do que na hora de procurarmos novas perspectivas para pensar (e fazer) a EaD no Brasil!
COMENTÁRIO:
João Mattar trabalha com hipóteses e previsões que podem ocorrer sim, as transformações sociais estão ocorrendo com muita velocidade e tudo é possível, o que me preocupa é o fato de considerar o trabalho desenvolvido atualmente como “alienado”, sendo na verdade, conseqüência histórica da dialética e da práxis educacional ocorrido no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
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DISCUSSÃO:
Esse blog recebeu 82 comentários e não para de receber mais. A grande maioria concordou com o autor e o parabenizou  pelo trabalho desenvolvido, que, de acordo com o autor permitir ao aluno maior liberdade para criar e apresentar novos formatos, sendo  fundamental para que o EAD continue evoluindo.
Muitos questionam o lado humano da relação e ainda apresentam dúvidas em relação à sua concretização, por conta, justamente da falta do contato humano.


Um comentário:

  1. Oi Regiane,
    a discussão sobre a utilização da EaD vltada para pessoas com necessidades especiais é bem interessante, assim como a discussão proposta por João Mattar.
    Boas escolhas para discussão.
    Tutora Renata Cardoso Belleboni Rodrigues

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